Quando temos um violão
desafinado, normalmente chegamo-nos ao órgão e pedimos que o organista toque
para nós as notas a fim de afinar o violão. Mas, e se o órgão também estiver
desafinado? Corremos o risco de colocar no violão uma falsa afinação. É preciso
então pegar o órgão e pedir o auxílio do piano para afiná-lo. Mas, o piano
também pode desafinar, e também trompete, e o acordeon e a flauta e todos os
instrumentos musicais podem desafinar.
Se isso acontecesse
perderíamos o referencial do que é um DÓ, um RÉ, um MI…
Por isso e para isso
existe o DIAPASÃO. O diapasão é um instrumento que não toca música alguma, mas
conserva intacta a referência das notas que compõe a música. O DIAPASÃO jamais
desafina. Por isso, se queremos garantir a nossa afinação é preciso conferi-la
com o diapasão. Nele não há erro, não há semitom, não há desafinação.
No evangelho, Jesus,
ao interrogar os seus discípulos em Cesareia de Filipe encontrou em Pedro e nos
apóstolos uma FÉ assim, sem erro, correta, segura, firme, afinada com exatidão.
Não por mérito dos apóstolos, mas por graça de Deus. E então, Jesus quis
edificar sobre esta FÉ de Pedro e dos apóstolos a sua Igreja.
A IGREJA é o DIAPASÃO
da nossa FÉ.