"A revelação cristã, quando é aceita em liberdade e por obra da graça de Deus, transforma os homens e mulheres partindo do interior e estabelece uma maravilhosa relação redentora com Deus, nosso Pai celestial, através de Cristo, no Espírito Santo. Este é o coração da mensagem que ensinamos; este é o grande presente que oferecemos ao nosso próximo, na caridade: compartilhar a vida de Deus. Na Igreja, os primeiros passos dos crentes, ao longo do caminho de Cristo, devem estar sempre acompanhados por catequeses sólidas, que lhes permitirão crescer na fé, no amor e no serviço. Reconhecendo que a catequese é algo diferente da especulação teológica, os sacerdotes, religiosos e catequistas leigos precisam saber como comunicar com clareza e amorosa devoção a beleza que transforma a vida do ensinamento e as vidas cristãs, que será capaz de enriquecer o encontro com o próprio Cristo. O compromisso cristão de viver e dar testemunho do Evangelho apresenta diversos desafios, segundo a época e o lugar, mas exige sempre honestidade e sinceridade nas próprias crenças, além de respeito por aqueles que representam o próximo de cada um. Do mesmo modo, envolve um delicado processo de inculturação, que exige que sacerdotes, religiosos e catequistas leigos empreguem cuidadosamente as linguagens e costumes adequados às pessoas que servem quando lhes apresentam a Boa Notícia. É um compromisso que respeita e conserva a unicidade e a integridade da revelação divina dada à Igreja como sua herança, enquanto demonstra que é compreensível e atraente para aqueles a quem se propõe. Exorto-vos a supervisionar este processo com fidelidade à fé que vos foi transmitida, para que a conserveis e a transmitais também. Combinai esta fidelidade com a sensibilidade e a criatividade, de maneira que deis testemunho convincente da esperança que está dentro de vós" (da reflexão do Papa nessa segunda-feira, 16 de maio, junto aos bispos da Conferência Episcopal Indiana, ao recebê-los no Palácio Apostólico Vaticano).
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